FOTO TIRADA DO DIÁRIO DE PERNAMBUCO
Dez anos após renunciar ao cargo de senador devido a suspeitas de corrupção, Jader Barbalho (PMDB-PA) voltou ontem ao Senado pela soberana vontade do povo Brasileiro, após uma votação histórica em seu Estado natal de 1.799.762 ( Um Milhão Setecentos e Noventa e Nove Mil e Setecentos e Sessenta e Dois ) votos em 2010, político havia sido barrado pela Lei da Ficha Limpa em rara sessão realizada durante o recesso parlamentar. Se seguisse os trâmites comuns, ele tomaria posse apenas em fevereiro. Mas, graças à cerimônia antecipada, receberá pelo menos R$ 30 mil extras –referentes ao salário proporcional ao resto deste mês (R$ 3,5 mil) e outros R$ 26,7 mil pagos a todo parlamentar ao final de cada ano. Vai receber pelo menos cerca de R$ 50 mil do Senado após sua posse durante o recesso parlamentar. A conta, de acordo com a Secretaria-Geral da Mesa Diretora, engloba a ajuda de custo paga no fim do ano, o proporcional do salário de dezembro e o valor da convocação extraordinária. Questionado Jader Barbalho, se pretende abrir mão dos valores, desconversou: “Essa não era uma preocupação”. De acordo com o órgão, o cálculo é feito a partir da diplomação pela Justiça Eleitoral.Jader volta ao Senado dizendo-se “confortável”, mas afirma não ter pretensão de assumir postos mais altos. Em 2001, quando renunciou após ter seu nome envolvido em suspeitas de fraudes na Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), ele presidia a Casa. Foi a renúncia de dez anos atrás que quase o impediu de tomar posse, mesmo tendo recebido 1,7 milhão de votos nas eleições do ano passado. Inicialmente, a Justiça Eleitoral entendeu que ele se enquadrava na Lei da Ficha Limpa, cujo texto torna inelegíveis políticos que desistiram do mandato para se livrar de uma cassação. FOTO TIRADA DO JORNAL TRIBUNA DO NORTE
Recebendo uma ajuda de custo de quase R$ 30 mil, após a posse ainda em 2011, Jader Barbalho assume o cargo no Senado da República e salário mensal no valor (R$ 26.723,13) somado aos R$ 2,6 mil que ele receberá pelos dias trabalhados na convocação extraordinária. No final de janeiro, Jader passará a receber os vencimentos mensais. Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal havia decidido que o registro de candidato de Barbalho deveria ser negado com base na Lei da Ficha Limpa. Mas depois que o Supremo derrubou a validade da Ficha Limpa para 2010, a defesa de Barbalho recorreu a fim de que ele pudesse assumir o mandato. Mas o Supremo Tribunal Federal entendeu que a lei não valeu para o pleito de 2010, e, depois, permitiu a posse de Barbalho. ( Artigo extraído do Jornal Correio do Povo de Alagoas ).
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