JORNALISTA ALDO PAES PARRETO AO CENTRO
Neste final de ano, nem mesmo nas listas dos incontáveis “amigos secretos”, a gravata terá lugar. Parece que o inusitado apelo feito num verão recente pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pela abolição do adorno masculino em nome da poupança de energia, está surtindo efeito. Com exceção dos executivos de alto coturno ou dos nossos bravos integrantes do Poder Judiciário, ninguém usa mais a gravata e o adereço está fora dos presentes de Natal. Não pelos variados preços, disponíveis para todos os gostos e todos os bolsos, mas porque não é confortável, principalmente nos nossos trópicos. Comercializados pelo camelô por R$ 10, chinês com certeza; ou cotado em dólares, no caso das gravatas de seda pura, o penduricalho vai encalhando nas poucas lojas que ainda o exibem nas vitrines, embora figure nos catálogos das grifes mais famosas. O que está excluindo o adorno do pescoço mais elegantes não é apenas o preço, mas o comodismo e o apelo para economia de energia. Abolindo paletós e gravatas o pessoal que circula pelo prédio da ONU, permitiria poupar cerca de US$ 100 mil num mês e evitar a emissão de 300 toneladas de dióxido de carbono. Resultado: o que o modismo não conseguiu, as preocupações ambientais estão conseguindo tirando a gravata do pescoço do homem. ( DIÁRIO DE PERNAMBUCO - Diário Econômico de 11/12/2011 do Jornalista ALDO PAES BARRETO ).
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