terça-feira, 27 de dezembro de 2011

SAUDADES DE ZÉ VASCONCELOS! AQUI A NOSSA HOMENAGEM AO QUE ELE MAIS SABIA FAZER, A ALEGRIA

Zé Vasconcelos, no auge da forma, e o caso do taxista carioca que descobre por que o Coronel Melo ( que viria a ser Ministro da Aeronáutica a época ) era conhecido como Melo Maluco. José Vasconcelos estreou profissionalmente no rádio, no programa "Papel Carbono" de Renato Murce (1941), onde se tornou célebre por fazer imitações das vozes de outros locutores e artistas em geral, como as imitações de Ari Barroso, Theófilo de Vasconcelos, Lauro Borges, Castro Barbosa, dentre outros. Estreou no cinema em "Este Mundo é um Pandeiro" (1947). Produziu e atuou no primeiro programa humorístico da televisão brasileira, "A Toca do Zé", exibido pela TV Tupi de São Paulo em 1952. Tornou-se famoso por suas piadas de gagos, sendo o esquete "O Locutor de Futebol Gago", um de seus maiores êxitos. Sua habilidade de imitador proporcionou um desempenho inigualável imitando gagos, transformando estas imitações em sua marca particular. Produziu e atuou no primeiro programa humorístico da televisão brasileira, A Toca do Zé, exibido pela TV Tupi de São Paulo em 1952. Em 1960 gravou um disco pela Odeon, "Eu Sou o Espetáculo", baseado no show de mesmo nome que apresentou por muitos anos em teatros de todo Brasil. Provavelmente foi o primeiro humorista a vender mais de 100 mil cópias de um LP do gênero. O disco tinha duração de 55 minutos, sendo o mais longo LP de humor já feito no país. Seu sucesso abriu caminho para que outras gravadoras investissem no segmento, mas o próprio Vasconcelos não conseguiu repetir o êxito de sua primeira gravação. Continuou trabalhando na TV,durante decadas em papéis como o do gago "Rui Barbosa Sa-Silva" na Escolinha do Professor Raimundo, além de se apresentar em casas de espetáculos por todo o Brasil. Em 2009 foi lançado em DVD o documentário Ele é o Espetáculo, do cineasta Jean Carlo Szepilovski, uma homenagem ao conjunto de sua obra. Narrado pelo próprio humorista, apresentava depoimentos de Jô Soares, Chico Anysio e trecho de filmes e programas de rádio e TV em que atuou durante a carreira. Seu último personagem no cinema foi Barbosa, no filme "Bom Dia, Eternidade" [2009]. Afastado da televisão devido ao mal de Alzheimer, passou seus últimos anos em sua casa na cidade de Itatiba, interior de São Paulo. Faleceu aos 85 anos em 11 de outubro de 2011 em decorrência de uma parada cardíaca. Vai essa homenagem ao mestre da comédia de piadas.

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