A criação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Assembleia Legislativa do Estado (ALE), dessa vez para apurar a qualidade do serviço oferecido pela operadora TIM aos alagoanos, já soa animação da população do interior antes mesmo dos trabalhos serem iniciados.
Quando os trabalhos chegam ao fim, o relator da CPI deve apresentar um relatório, que pode conter denúncias e fatos que posteriormente serão apurados pelo Ministério Público Estadual ou Federal. Há ainda a possibilidade de algumas medidas serem solicitadas ao governo do Estado ou para alguma prefeitura – e elas não serem atendidas.
No máximo, uma CPI tem poder de polícia para dar voz de prisão aos convocados para depor. Por isso que, não raro, muitas autoridades intimadas quase sempre aparecem para depor “blindadas” por um habeas-corpus preventivo. Dessa vez será diferente, diz deputado!
A iniciativa da Assembléia Legislativa de criar a CPI da TIM é válida, mas tem tudo para não escapar da tradicional fama de que CPI no Brasil só “acaba em pizza”.
Mas o deputado estadual Ricardo Nezinho (PTdoB), autor do requerimento propondo a criação da CPI, se mostra otimista quanto ao desfecho da Comissão.
“Eu acredito que dessa vez será diferente, porque a CPI não vai se limitar apenas à atuação da Assembléia. Ela vai buscar uma solução para o problema com outros órgãos de fiscalização. Será depositada seriedade na CPI”, aposta o deputado em conversa com a Gazeta.
O requerimento dele foi aprovado por unanimidade durante a sessão da ALE da quarta-feira passada. Amanhã, segunda-feira (11), termina o prazo para os partidos apresentarem os nomes dos demais deputados que têm interesse em participar da Comissão. ( Artigo extraído do Jornal Gazeta de Alagoas ).
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