sábado, 2 de fevereiro de 2013

O CONGRESSO NACIONAL É PRESIDIDO MAIS UMA VEZ POR UM NORDESTINO.



Renan Calheiros é eleito Presidente do Senado Federal frente ao seu opositor Senador Pedro Taques (PDT-MT), que teve apoio de partidos da oposição e de senadores "independentes", que não costumam seguir orientação partidária. Taques teve 18 votos. Dois senadores votaram em branco e dois senadores votaram nulo. Renan Calheiros retoma a Presidência da Casa após seis anos, assumindo, ainda em 2007, a liderança da bancada do PMDB no Senado. Renan vai substituir José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado e do Congresso, tornando-se o terceiro na linha de sucessão para presidente da República, atrás apenas do vice-presidente da República e do presidente da Câmara dos Deputados. Caberá a ele comandar sessões de votação, definir as pautas do plenário do Senado e do Congresso, além de convocar votações extraordinárias e dar posse aos senadores. O presidente do Senado também preside a Mesa Diretora, que comanda as atividades da Casa, com orçamento de mais de R$ 3,5 bilhões e mais de 6,4 mil funcionários. Uma das primeiras tarefas de Renan será resolver o impasse em torno da votação dos mais de 3 mil vetos presidenciais pendentes na pauta. No ano passado, em meio à pressão de parlamentares para derrubar o veto presidencial à Lei dos Royalties, o ministro Luiz Fux, do STF, determinou a votação cronológica dos mais de 3 mil vetos anteriores.
Além dos royalties do petróleo, estão na fila vetos ao projeto do novo Código Florestal, à lei que regulamenta os gastos em saúde e o que impediu o fim do fator previdenciário. Outra tarefa do novo presidente de Senado e Congresso será comandar a votação do Orçamento de 2013, que prevê as receitas e despesas dos três poderes para o ano. A votação, que deveria ter ocorrido no ano passado, está prevista para ocorrer na próxima semana, quando termina o recesso legislativo. Ao discursar antes da eleição, Renan comentou discursos de outros senadores sobre ética e disse que "a ética é dever de todos" no Senado. “Alguns aqui falaram sobre ética e, seria até injusto com esse Senado, que aprovou celeremente, como nunca tão rapidamente outra matéria, a Lei da Ficha Limpa, demonstrando que esse é compromisso de todos nós. Eu queria lembrar que a ética não é objetivo em si mesmo. O objetivo em si mesmo é o Brasil, é o interesse nacional. A ética é meio, não é fim. A ética é dever de todos nós", disse Renan. Perfil: No final da década de 70, o estudante universitário Renan Calheiros por varias vezes tentou ser eleito deputado estadual pelo Partido Comunista do Brasil o que daí já dava sinais de que acabaria seguindo a carreira política quando presidiu o diretório acadêmico (DAC) da área de ciências humanas e sociais da Universidade Federal de Alagoas e se filiou à legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao Regime Militar. O Brasil de então ainda vivia sob a ditadura e o regime político era bipartidário. Formado em direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Renan Calheiros foi eleito deputado federal em 1982 pelo PMDB. Em 1994, assumiu o primeiro mandato como senador. Aos 35 cinco anos tentou se eleger governandor de Alagoas, em que tinhas grandes chances, porém como todos já sabiam aquelas eleições foram apontadas como irregulares com eventuais fraudes o que ocasionou a derrota de Renan. Em 1998, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), foi escolhido para comandar o Ministério da Justiça, cargo que ocupou até 1999. Cumpre seu terceiro mandato no Senado Federal do Brasil, (1994/2002 - 2002/2010 - 2010/2018) como representante de seu estado natal Alagoas. Foi Presidente do Senado Federal do Brasil de 2005 até 2007. Reeleito senador em 2002, Renan Calheiros e o PMDB decidiram apoiar o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Em 2005 foi eleito presidente do Senado e do Congresso Nacional. (  Parte do Artigo extraído do Site Sertão 24 horas ).

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