domingo, 24 de julho de 2011

O BOLSA ESCOLA E FAMÍLIA VEM AJUDANDO NA PRESERVAÇÃO DAS CAATINGAS NORDESTINAS.


O governo brasileiro anunciou estudo ano passado que o desmatamento na Amazônia caiu para sua menor taxa em 22 anos. O monitoramento por satélite mostrou que cerca de 6.450 quilômetros quadrados de floresta foram desmatados entre agosto de 2009 e julho de 2010, uma queda de 14% em comparação com os 12 meses anteriores. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais ( INPE ), que utiliza satélites para monitorar o desmatamento na Amazônia. O chefe do INPE, disse que a redução foi resultado de uma ação coordenada, incluindo um maior controle da exploração madeireira ilegal pelo Ministério do Meio Ambiente e pela polícia federal. Ou seja, segundo as autoridades, essa redução se deveu a uma melhor monitoração, além de controle da polícia. Os últimos dados sobre desmatamento ainda representam uma área de mais de metade do tamanho do Líbano ou da Jamaica, mas são muito inferiores ao pico de 27.772 quilômetros quadrados de 2004. Esses resultados vão ser apresentados na Conferência de Mudança Climática da ONU em Cancun, no México. A meta do Brasil é reduzir o desmatamento para 5.000 quilômetros quadrados até 2017. A Mata Atlântica, que há 498 anos encheu os olhos dos portugueses tão logo aportaram no Brasil, está agonizando. Da vegetação original, que cobria 1,2 milhões de quilômetros quadrados, restam apenas 7%. A nossa preocupação com o desmatamento da Mata Atlântica principalmente na região litorânea não é de responsabilidade da população agricultora, mas sim das grandes redes de Usinas e plantadores de cana-de-açúcar nos Estados do Nordeste. Um fato curioso me chamou a atenção nas viagens que fiz neste mês de julho deste ano corrente, entre o litoral e sertão dos Estados Rio Grande do Norte e Alagoas. No sertão Alagoano por exemplo era considerado uma Região de grande desmatamento, percebi que as matas de caatingas existentes quando era garoto e por depois nos anos 1980 se acabaram estão voltando. O curioso é que as populações que beiram essas matas em crescimento não se interessa mais em caçar ou cozinhar com lenhas extraídas da caatinga, pois com o bolsa escola e o bolsa família as populações agora estão cozinhando com gás de cozinha e o nível de vida melhorou. Essas populações não se interessam mais em se embrenharem para caçar, pescar ou mesmo cortar arvores para fazer carvão e vender. Não sei ao certo, mas a populações estão ficando cada vez mais consciente do direito a preservação no ponto de vista legal ou as suas rendas do bolsa família desestimular a pratica na agricultura e o extrativismo vegetal. Hoje em uma comunidade que viviam toda da agricultura familiar não se interessam mais por essa atividade, o que restam meia dúzias de pessoas praticando a agricultura. Entrevistados as pessoas residentes as margens das matas de caatingas confirmaram o desestimulo ao trabalho. Não sei que se passa com essa nossa gente, mas que a natureza agradece.

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