domingo, 28 de março de 2010

TENENTE QUE SUICIDOU-SE EM SÃO PAULO ESTAVA NO LOCAL NA HORA DO CRIME E FOI INVESTIGADO POR PEDOFILIA.

Segundo o delegado da inteligência da 5° Seccional (Leste), André Pimentel, escutas telefônicas autorizadas pela Justiça identificaram o tenente, em conversas com um suspeito de pedofilia preso na semana passada com uma "brinquedoteca" em que havia 50 bichos de pelúcia, entre outros brinquedos. Nesta sexta-feira, a Polícia Civil foi ao apartamento do PM suspeito acompanhada de oficiais superiores para detê-lo e apreender seu computador. Segundo Pimentel, ao abrir a porta para a polícia e ter conhecimento da busca, Fernando Neves Braz, 34 anos, pediu para avisar a mulher do procedimento. A polícia afirma que, ao invés disso, pegou a pistola que usava em serviço e se suicidou no banheiro. O local está preservado para a realização da perícia. De acordo com o porta-voz da Corregedoria da PM, capitão Marcelino Fernandes, Braz era policial militar desde 1997 e nunca foi investigado por crime ou punido por qualquer desvio. Com a morte do tenente, qualquer punibilidade está extinta, de acordo com Fernandes. O tenente atuava na região do Tucuruvi, zona norte, Braz foi o oficial da PM que, na noite de 29 março, comandou a equipe de 30 policiais que fez uma varredura no edifício London, na Vila Isolina Mazzei (zona norte), logo após a menina Isabella Nardoni, 5, ter sido jogada pela janela do sexto andar. A equipe de Braz procurava um suposto ladrão. VERSÃO ANTIGA DO CRIME O advogado Marco Polo Levorin, defensor de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, casal acusado de assassinar a menina Isabella, disse que espera uma investigação mais aprofundada sobre as pessoas que estavam no edifício London na noite do crime, ocorrido no último dia 29 de março, entre outros o próprio Tenente que se suicidou Marcelino Fernandes Braz. No local estava o tenente da Polícia Militar Fernando Neves Braz, que cometeu suicídio na manhã de ontem após ser acusado de integrar uma rede de pedofilia em São Paulo, fato que deixou a defesa do casal Nardoni "perplexa". "O fato reforça o nosso argumento de ampliação das investigações", disse Levorin. "Todas as pessoas presentes no local do cr O tenente Braz comandou a equipe de 30 policiais que fez uma varredura no edifício London, na Vila Isolina Mazzei (zona norte), logo após a menina Isabella Nardoni, 5, ter sido jogada pela janela do sexto andar. Os policiais procuravam um suposto ladrão. Para o advogado dos Nardoni, é importante esclarecer se o suposto envolvimento do tenente com pedofilia interferiu de alguma forma no caso Isabella. "A acusação é muito forte e perplexa. A gente espera que haja uma investigação profunda sobre isso", afirmou Levorinime deveriam ter sido investigadas", completou. Na foto em destaque, o tenente Marcelino Fernandes Braz foi visto conversando com o pai da menina, Alexandre Nardoni, pois segundo relatos da pol´cia a equipe de Braz procurava um suposto ladrão.

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